Trem das Cores

Estou empolgadíssima com o blog novo. Embora esteja ainda somente nos meus planos, não vejo a hora de colocá-lo no ar. Hoje mandei um e-mail para a minha webdesigner favorita, a Anielle, que fez meu outro blog, o Funny Valentine, e espero que ela responda logo. Estou ansiosa!!

Meu twitter!

Acho que tive uma ideia legal para o blog.

Hoje importei meu blog Teoria da Alma, que comecei a fazer em abril do ano passado, para este. Importei todos os posts, porque não fazia sentido que ficassem separados, já que quando eu mudei de ideia a respeito do nome do blog continuei os posts neste aqui.

Mas agora mudei de ideia de novo, e pra valer.

Acredito que todos que resolvem fazer um blog querem um nome que tenha um significado legal. Não precisa ser um nome espetacular para os futuros leitores (olha a pretensão), mas um nome que seja significativo e importante para quem faz o blog, para a mensagem que o blogueiro quer passar. E é justamente isso que estou procurando desde que voltei a blogar, em abril do ano passado.

Pensei em voltar com o Funny Valentine, afinal era um blog bem conhecido na época, e é o nome de uma música que amo. O significado era justamente esse: meu amor por música, jazz, romance, vida. Mas agora quero alguma coisa nova. Teoria da Alma foi minha primeira ideia ano passado. Depois de um tempo com o blog achei aquele título um tanto melancólico, e já não estava mais traduzindo a mensagem que eu queria passar no blog. Trem das Cores já é um nome em que pensei para o blog já há tempos, é uma música do Caetano, que eu amo, e pra mim significa literalmente o mundo.

Mas o novo nome que me ocorreu agora... pode sim ser tudo isso junto, e mais um pouco. Pra mim. E não é isso que importa??

É difícil voltar, mas eu sinto necessidade de voltar a escrever, escrever bastante, escrever sempre.

Não sei de onde essa vontade ressurgiu, não sei o porquê, mas sei que aqui estou, disposta a dar vida novamente ao projeto de um novo blog, projeto este que eu abandonei há alguns meses por tantos motivos que nem lembro mais. Ao menos não de todos. Aliás, lembro sim, claro que eu lembro. Mas é tanta coisa pra contar.

E eu nem sei por onde começar.

Eu não sei se vou voltar a escrever blog.
Mas hoje é o primeiro dia, de muitos, que eu me sinto bem, me sinto em paz.
Hoje eu fiz uma tatuagem. Resolvi, fui lá e fiz. Não quis parar para pensar. Fiz na nuca, porque não enjoa, eu só vejo quando quero. Senti uma coisa boa, energia. Sempre gostei de fazer coisas que nunca fiz na vida. A sensação de superar um medo, de se superar, de ter coragem é muito, muito boa.
Foi assim também quando voei de asa-delta, no Rio, há dois anos. Uma sensação de liberdade, de libertação mesmo. Como se eu me tornasse uma pessoa maior. Parece besteira?? Acho que sim. Mas não me importo.
Hoje foi um dia bom sim, não só porque eu fiz uma tatuagem. Mas porque eu pude falar para uma pessoa tudo o que eu tinha vontade, e ela pediu desculpas, e o que ela falou para mim foi suficiente, e eu fiquei em paz de novo. É outra coisa que o tempo me ensinou: ter coragem de falar as coisas para as pessoas, sem medo (ou com menos medo) que se eu reclamar de qualquer coisa aquela pessoa vai deixar de gostar de mim. Hoje o medo não me impede de falar, e minhas relações estão bem mais verdadeiras por isso.
Enfim, talvez seja o começo de uma nova fase. Uma tatuagem, verdades ditas, uma viagem de verão para a praia, uma nova médica 'da cabeça'.
Um pouco menos de pressão, um pouco menos de medo, umo pouco mais de disposição e certeza. É assim que eu quero começar meu 2010.

Estou mais calma.
Não cem por cento ainda, mas melhor, menos angustiada.
Preciso pensar ainda, definir como os próximos dias, meses e anos vão ser.
Tenho que encarar de uma vez por todas que preciso definir o que eu quero fazer com a minha vida. Amanhã eu volto, espero que para começar.

Estou mais calma. Como diria Cauby, chorei, chorei, até ficar com dó de mim. :)
Chorar é bom, dá uma sensação de alívio.
Agora vou comer e assistir à novela.
Are baba!!

Por que eu tenho medo de crescer?
O que é que me apavora tanto quando penso em uma vida adulta, responsável, organizada, independente? Será medo de ficar sozinha?
Putz. Olha como são as coisas. Há alguns meses, em meio a uma crise amorosa, meu psiquiatra me disse que o meu problema é "a angústia de ficar sozinha". Lembro que na época relacionei isso com relacionamentos amorosos, e disse a ele que eu já tinha ficado muito tempo sozinha. E ele respondeu que não é o "ficar sozinha", e sim a angústia de ficar sozinha. Eu não entendi muito bem.
Agora, começando a escrever o post, quando digitei a pergunta "será medo de ficar sozinha?", parece que acendeu uma luz dentro de mim. Como diria a Oprah, foi um "aha moment". Lembrei do que o psiq falou. E agora parece que tudo se encaixa. Que eu tenho medo de crescer eu já sei faz tempo. Mas agora entendi que meu medo de crescer é o medo de ficar sozinha. De ter que me afastar da minha família, das pessoas que eu mais amo no mundo. Por alguma razão que eu não faço ideia, eu associo crescimento a me afastar da minha família, a ficar sozinha. Virar uma pessoa adulta significa se afastar das pessoas que amamos? Claro que não. Mas diga isso pro meu inconsciente. Sabe-se lá a bagunça que não está acontecendo lá dentro (do meu inconsciente). As coisas que eu sinto, os medos que eu tenho. Racionalmente eu posso até rir deles, porque eu sei que não têm fundamento. Mas não é tão simples assim.
O que eu preciso agora é ensinar meu inconsciente que ele não precisa ter medo, que crescer é bom, faz parte da vida. E que eu preciso crescer, não posso permanecer criança pra sempre. Eu sinto agora como se eu fosse uma menininha bem pequena, enrolada nos braços da mãe e do pai, com medo dos raios e trovões e da chuva que cai lá fora. E é bem assim que eu estou. É bem assim que tenho estado nos últimos 36 anos. Desde que eu nasci. E aqui é tão quentinho e gostoso que eu não quero sair. Sair daqui pra quê? Pra ir pra onde? Pra ficar sozinha no mundo?
Aí é que está o ponto. Por que é que eu acho que crescendo eu vou ficar sozinha? Eu sei que se eu cair minha família vai estar lá do meu lado pra me proteger, pra me amparar. Eu nunca vou ficar sozinha. Mas por alguma razão lá dentro, lá no fundo, esse medo me consome. E me impede de seguir com a minha vida, me impede de ser uma pessoa adulta, responsável, independente.
E eu tô chorando sem parar desde domingo. Domingo acho que eu percebi pela primeira vez que meu irmão, lindo e amado, cresceu. E tem a vida dele. E isso me deu uma sensação de abandono que nem consigo explicar. Foi como se, não sei, não dá pra explicar mesmo. A sensação que eu tive foi de que agora ele é adulto, tem a vida dele, a namorada dele, não precisa mais de mim. Não precisa mais de nós, meus pais e eu. As coisas que eu ajudava ele a fazer, agora a namorada ajuda, a família da namorada ajuda.
Eu sei, eu sei, parece ciúme bobo. Mas não é. Eu amo a namorada dele. Mas me veio a sensação de que se ele não precisa mais de mim, não vai mais me amar, não vai mais me procurar. Eu sei o quanto isso é absurdo. Sei que o fato de ele ter virado adulto, ter a vida dele, as coisas dele, a namorada dele, etc., e conseguir fazer as coisas sem precisar de mim, não significa que ele deixou de me amar, que vai se afastar de mim. Eu sei disso, racionalmente eu sei. Mas aqui dentro... não há o que me convença. Estou me sentindo abandonada. E agora consigo entender exatamente o que meu psiq quis dizer com a angústia de ficar sozinha.
Será que também significa que, quando eu olho para o meu irmão, eu percebo que eu também tenho que virar adulta, que a hora é agora, que não tem mais como escapar? É como se uma voz lá dentro me falasse "agora é sua vez, não adianta mais se esconder. Você tem que sair do ninho, tem que ir para o mundo, tem que ter a sua própria vida". Por que é que eu acho que ter a minha própria vida significa ficar sozinha? De onde eu tirei isso? De onde eu tirei que meu irmão vai se afastar de mim porque tem a vida dele, independente da nossa? De onde vem esse medo absurdo?
As pessoas não crescem, viram adultas, responsáveis, têm suas vidas? Não é assim com todo mundo? Por que eu tenho medo do que é tão normal para a maioria das pessoas?
Ver que o meu irmão conseguiu me faz sentir um misto de admiração com abandono. Admiro porque ele conseguiu algo que eu não consegui ainda, mas me sinto abandonada porque agora ele saiu do ninho, e eu não tenho mais meu companheirinho aqui perto. Mas a distância física, o que importa? Não é ridículo isso?? Ele não está longe.
O que é que está acontecendo comigo?????

Estou com um aperto no peito. Não sei porquê.
Acordei cedo, fui pra aula. Chegando lá, nada de aula!! A transmissão por vídeoconferência não estava funcionando, ou algo parecido.
Tomei um café na cantina e vim embora.
Só quando cheguei em casa começou esse aperto no peito. O que será isso?
Noite passada, enquanto não conseguia dormir, resolvi que a partir de hoje vou tentar começar a me disciplinar, a disciplinar minha vida, meus hábitos. Uma coisa de cada vez, devagar, baby steps. Vou ter que me educar, bem do comecinho, como se eu fosse mesmo uma criança de 1 ano aprendendo a andar e a falar. Porque é assim que eu sou, minha imaturidade se compara mesmo a uma criança aprendendo a dar os primeiros passos. Mas agora não quero escrever. Eu queria quando comecei o post, mas mudei de ideia. Volto mais tarde e vou tentar explicar o que quero começar a fazer.Por enquanto, continuo na mesma. Angustiada, aperto no peito, e parada, imobilizada no mundo.

Não consigo dormir. Os pensamentos sobre todas as coisas que tenho que fazer, tudo o que eu tenho que mudar em mim, me impedem de relaxar.
Acabei de ler alguns artigos incríveis sobre vários dos problemas que me atormentam agora. Eu sei que existe solução, eu sei que eu consigo. Mas preciso de coragem para começar, de alguma maneira. Baby steps. Lembrei desse termo. Lembram do filme "Nosso querido Bob" com o Bill Murray, em que ele era doido e perseguia o psiquiatra, interpretado pelo Richard Dreyfuss? Pois é. O psiquiatra falava que ele tinha que começar aos poucos, dando passos de bebê. Baby Steps.
É assim que eu preciso encarar tudo o que tenho que fazer daqui para a frente, se eu quiser mudar minha vida, se eu quiser crescer e ser feliz. Aos pouquinhos, com um passinho pequeno de cada vez. Passinhos de bebê.

Eu tô cansada e desanimada.
Nem sei se quero escrever, nem sei se quero fazer blog.
De repente estou duvidando de tudo, de novo. Da minha vida, das minhas escolhas, do que eu quero, do que eu sei, do que eu faço. Novamente estou em crise comigo. Será que desta vez é "a crise", aquela que finalmente veio para me sacudir, me tirar do marasmo e me devolver à vida? Espero que sim, porque não aguento mais não saber o que fazer, não saber quem eu sou. Cansei de não fazer nada, cansei de não ter vontade de nada. Não aguento mais ficar parada e sentir que a vida passa por mim e eu continuo no mesmo lugar. Por que eu não tenho vontade de viver? Quer dizer, de viver eu tenho, mas por que não tenho vontade de construir alguma coisa? Por que só tenho vontade de ficar em casa, de não fazer nada, de me esconder do mundo?
Eu tô cansada de dar desculpa dos meus comportamentos, de dar desculpa até pra mim mesma. Quem eu quero enganar? Uma hora é a depressão, outra hora é porque eu tô gorda, outra hora... sempre tem um motivo. E assim eu vou ficando. Parada. Estagnada, imobilizada por alguma coisa que não sei o que é. Ou melhor, eu sei: medo. Mas medo de quê?

Nem tudo tem começo, meio e fim.
Aqui, sinto que estou começando pelo meio. Ou pelo fim?
Não faz muita diferença agora. O que eu preciso é mudar. Minha vida, meus hábitos, meus pensamentos, meu mundo. Minha forma de ver a vida. Minha forma de me ver. Tudo está uma confusão sem tamanho, e eu preciso me organizar.
Preciso organizar minha vida, meus objetivos, meus pensamentos, tudo, tudo. Será que este blog vai me ajudar?

de hoje em diante vou modificar o meu modo de vida

Faz quase um mês que eu não venho aqui.
Um mês inteiro que, admito, não foi fácil pra mim.
No meio a tanta confusão de sentimentos e pensamentos, o que me traz aqui hoje é um evento trágico para o mundo inteiro: Michael Jackson morreu. Dá pra acreditar?
Eu não consigo, ainda.
Com apenas 50 anos, muita vida ainda pela frente. O que é que se passava naquela alma torturada? Vendo e lendo reportagens e notícias ontem e hoje, soube que quando ele era criança o pai o chamava de "feio", e ele disse que não gostava de se olhar no espelho e até lavava o rosto no escuro, para não se ver. Eu fiquei, sim, chocada, porque nunca soube disso antes.
Eu nunca passei por isso, mas faço uma idéia do que seja ouvir coisas desse tipo quando se é criança. Os adultos às vezes não percebem o poder das palavras ditas a uma criança. Aquele serzinho pequeno, frágil, altamente influenciável, que ama os pais mais do que tudo e confia neles cegamente. O que quer que eles digam, é lei. Se o pai diz que ele é feio, é porque ele é. É uma confiança cega e absoluta. Até a pessoa crescer e perceber que o pai era um idiota completo por falar isso pra ele, o estrago já foi feito.
Eu imagino como uma criança pode crescer depois de ouvir isso de um pai. Claro que ele tinha uma péssima auto estima. Claro que se odiava. Claro que queria mudar, ficar bonito, ficar diferente. Essa informação deixou tudo muito mais claro pra mim. Ele passou a vida TODA dele mudando sua aparência, numa tentativa, frustrada, claro, de ficar bonito, de receber a aprovação do pai. É absurdo, é doido, mas é!!
O mais absurdo, no entanto, é saber que uma pessoa com tantos recursos nunca tenha encontrado um tratamento para isso. Uma terapia, um psiquiatra. Poxa, esse tipo de coisa tem cura, não tem? Ou pelo menos pode ser amenizada. Será que ele nunca procurou ajuda, será que ele não aceitava ajuda, o que será que acontecia?
Sua ex-mulher, Lisa Marie Presley, disse que ele tinha um comportamento autodestrutivo. Pudera! Com um pai desses, quem não teria?? Vale a pena ler o que ela escreveu sobre ele.
Não há muita dúvida sobre o que aconteceu ontem na casa dele. Ele deve ter tomado uma overdose de alguma droga. Remédios, drogas mesmo, sei lá. Duvido que seja algo muito diferente disso. Uma alma torturada como a dele precisava usar desses recursos para conseguir fugir da realidade que tanto ele detestava. Infelizmente é isso que acontece. O que eu não entendo é como, nos dias de hoje, com tanta informação e tantos tratamentos pra tudo, ele não procurou ou recebeu ajuda para tratar desses problemas tão sérios e graves.
Se fosse meu irmão/filho/marido/pai, eu internava numa clínica psiquiátrica a força!
Mas a verdade é que nunca saberemos o que aconteceu de verdade.
Fiquei muito triste mesmo. Ele era extremamente talentoso, um artista incrível. Uma grande perda.

Bom dia, crianças!!
Em Curitiba, 6°. Do jeitinho que eu gosto! :)
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Avião da Air France desaparece perto da costa brasileira. Putz. Quando a gente acha que isso não vai mais acontecer tão cedo... espero que dos males o menor. Quem sabe houve um pouso forçado e estão todos bem??
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Susan Boyle é internada em uma clínica psiquiátrica em Londres. Sério, coitada dessa mulher. Um dia era uma ilustre desconhecida, no dia seguinte, famosa mundialmente. Só podia dar nisso, mesmo. Pegaram muito pesado com ela!!

Queridos, mais tarde eu volto.
Beijos e boa semana!!!

Ainda dá tempo de participar da promoção "Em busca de Dias Mais Lindos" da Dakota. Agora só restam dois pares de sapatos para duas (ou uma) sortudas que consigam decifrar o enigma.

Entrem no site e entendam como a promoção funciona!!



Para os dois sapatos restantes, as pistas são:

Frase 21 -
* Mulheres adoram;
* A primeira palavra é um substantivo no plural;
* A segunda palavra tem o sentido parecido com o de apaixonadas;
* A última palavra é o oposto de "nunca";
* Tem duas vezes a palavra "para" na frase.

Frase 100 -
* Para levantar ainda mais o astral;
* Uma das palavras está na mão;
* É moda nos principais salões de beleza;
* Quanto mais novo e diferente o desenho, melhor.

Com todas essas dicas, eu não consegui descobrir. Se você passar por aqui e conseguir, por favor, venha me contar e vamos comemorar, porque essas duas últimas estão muito difíceis!!!

Sei que estou devendo visitas pra todo mundo.
Não esqueci de vocês!! Esta semana prometo voltar ao normal, tanto com o meu como com todos os blogs que eu adoro!

Boa semana para todos vocês! :)

Vocês já viram a mais recente performance da Susan Boyle no Britain's Got Talent?
Só para variar, foi maravilhosa e, claro, Susan foi para a final, que acontecerá semana que vem.
Não posso dizer que a interpretação dela seja mais bonita que a original, com Babra Streisand. Amo a voz daquela mulher! Mas também é linda, sem dúvidas.

Qual das duas vocês preferem?

Toda vez que você aparece na minha vida, eu me empolgo demais. E isso te dá medo. Mas não sou só eu: você também se empolga. Será que isso também te dá medo? Será que é por isso que você foge, sempre?

Ainda penso em você.
Claro que aos poucos a ferida vai cicatrizando, mas e daí?
É mais uma cicatriz que se junta às outras, todas, todas suas.
E como esquecer, se as cicatrizes permanecem? Olho para elas, elas estão ali, não me deixam esquecer você.
Por que será que você continua sendo sempre a referência que eu tenho de amor, de relacionamento, de felicidade a dois? Por que, mesmo sabendo que tudo o que você me mostrou até agora foi justamente o contrário dessas coisas?
Eu sei disso, a minha parte razão sabe, mas o coração... continua pedindo por você. Continua esperando o telefone tocar, a campainha tocar. Por mais improvável, por mais irreal. Eu continuo esperando você.
O que será que é preciso para eu conseguir acabar com isso? Para fazer você sumir, ir embora de dentro de mim?
Eu me sinto melhor, os dias passam, a vida anda, mas eu ainda estou parada. Esperando por você.
A vida passa diante de mim como um filme. A vida é um filme. Eu sei. Eu li isso naquele livro, lembra? Achei isso o máximo. Achei isso tão certo. E hoje sinto que eu sou uma mera espectadora do filme. Ele passa, e eu espero. Eu continuo parada, esperando.
Como participar do filme, como atuar nele, sem o personagem principal?
Eu sei, eu deveria ser o personagem principal. Ou 'a' personagem. Personagem é substantivo feminino, não é? Então, repetindo:
como atuar no filme da minha vida sem a personagem principal, que, agora, continua sendo você? Eu sei que eu deveria ser a personagem principal. Mas mesmo sabendo disso, continuo reservando esse papel para você.
E o problema, eu bem sei, é que você continua atrasado para assumir seu papel. Será que um dia você vem?
A pergunta está errada. A pergunta certa é: por que eu continuo esperando? Eu não deveria substituir o ator, para que a personagem ganhe vida e eu possa continuar o filme? Faz algum sentido continuar esperando por alguém que nunca chega?
Não, não faz. No entanto, eu fico aqui, parada, esperando. Quem sabe você chega e eu posso continuar com a minha vida, com o meu filme. Enquanto isso, pausa. Tudo está em pausa. Minha vida está em pausa. Até você chegar. Você vem? Quando você chega? Será que hoje? Amanhã? Eu não posso sair daqui. Tenho que continuar parada, esperando. Vai que você chega justamente quando eu saio?
A vida é um filme. Minha vida, a sua vida. Nossas vidas são filmes, vários, de todos os gêneros: comédia, drama, aventura, terror, ação, suspense.
Cada pessoa tem seu próprio filme e, também, tem a liberdade para transformá-lo em qualquer dos gêneros acima. O filme é seu, você faz com ele o que quiser. Eu faço com o meu filme o que eu quiser. Então por que, se a responsabilidade é só minha, por que meu filme está parado? O show tem que continuar, não é assim? Não importa o que aconteça. The show must go on.

Viajar é bom, voltar também.
Adoro viagens em família, adoro quando estamos os 4 juntos. Dá uma sensação de amor e proteção que não consigo nem explicar.
-:-
Agora estou de volta, foi uma viagem rápida, só para passear um pouquinho e distrair minha mãe. Ela está preocupada com o resultado de novos exames que fez, e vai à médica amanhã pra saber.
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Nos próximos dias pretendo decidir alguns detalhes sobre o novo layout do blog, o novo endereço e o novo nome. O nome eu já sei qual vai ser. Em breve vocês terão novas surpresas!!!

Ganhei 120 dólares no cassino! :-)

Estava pensando agora: foi bom o R. ter reaparecido na minha vida agora. Acho mesmo que isso era necessário para eu conseguir crescer. Pela primeira vez eu percebi, de verdade, que não posso apostar todas as minhas fichas em uma pessoa, entregando minha vida a ela para que ela resolva. O problema não é apostar, é como eu sempre fiz isso, jogando o peso e a responsabilidade da minha felicidade nas mãos do outro. Isso nunca poderia dar certo. E eu sempre soube disso, mas por alguma razão nunca soube agir diferente. Na verdade acho que nunca percebi que era isso que eu fazia. E passei anos cometendo os mesmos erros, uma vez após a outra, sem perceber que a única pessoa que realmente tem essa responsabilidade sou eu. Por que será que eu demorei tanto para aprender algo tão óbvio? Mas não basta aprender. É preciso agir conforme o aprendizado. Espero que eu tenha forças para, a partir de agora, fazer diferente e trabalhar de verdade por aquilo que eu quero. Sem esperar alguém que venha resolver a minha vida. Chegou a hora de crescer. E por mais que eu morra de medo de crescer, sei que é a única coisa a fazer. É tão bom ser criança... mas depois dos 30 anos, fala sério, não tem mais graça, né? Cresça e apareça, menina!

Amanhã meus pais fazem 40 anos de casamento. Para comemorar, estamos fazendo uma viagenzinha em família. Mais tarde eu volto aqui pra contar mais!

Vocês já viram Ally McBeal? Eu sei que é um seriado que já terminou faz tempo, mas só descobri recentemente.
E é dele uma das cenas mais românticas que eu já vi na tv: no dia do aniversário de Ally, Larry Paul (Robert Downey Jr), namorado dela, leva ninguém menos que Sting ao bar onde estão comemorando, e juntos eles cantam "Every Breath You Take" pra Ally.
Dá pra imaginar uma coisa dessas? Eu amo essa cena. Já vi e revi umas 10 vezes. Toda vez que passa, vejo de novo.
Eu adoro o Sting, mas, pra falar bem a verdade, para mim bastaria o Larry Paul. Desde os anos 90, quando ele filmou com Marisa Tomei "Only You", eu me apaixonei perdidamente e ao mesmo tempo por ele, pela Marisa e por Positano.
Com vocês, o homem mais lindo do mundo:

Semana passada, na esquina da minha casa, aconteceu uma verdadeira tragédia.
Um rapaz de 26 anos, deputado estadual, atropelou e matou dois outros rapazes, de 24 e 20 anos. Atropelou e matou. Só que não foi como vocês devem estar pensando. Ele não atropelou dois rapazes que atravessavam a rua. Ele atropelou o carro deles. Eu não sei quanto a vocês, mas eu nunca tinha ouvido falar em nada parecido.
Os dois estavam parados no sinal vermelho, ou estavam com o carro em movimento, não entendi direito. Veio o deputado, dirigindo um possante Passat, e passou por cima do carro deles. Por cima. Ele estava praticamente voando na pista, como disseram as testemunhas. O velocímetro travou em 190km/h. Uma velocidade dessas, numa via rápida de bairro em Curitiba, em que o limite de velocidade é de 60km/h.
Além disso, o motorista do Passat, o deputado, estava com a carteira de motorista suspensa, justamente por ter levado excessivas multas, a maioria por excesso de velocidade, que somavam 130 pontos. E andava sem carteira.
Ele não só passou por cima, ou voou por cima, do honda fit dos rapazes, como arrancou a parte de trás e de cima do carro. Carro? Se vocês virem as fotos, não dá nem pra dizer que aquilo um dia foi um carro. E claro, os dois rapazes morreram na hora.
O motorista do Passat não. Foi em coma para o hospital, depois foi transferido para São Paulo, e agora, parece, está se recuperando bem.
As famílias dos dois rapazes mortos estão revoltadas, e não é pra menos. Pra falar a verdade eu nem sei o que dizer sobre isso. Foi com certeza um acontecimento que chocou Curitiba. Não por se tratar de um "acidente" de trânsito. Acidentes ocorrem aos montes, em qualquer lugar. Mas pelas circunstâncias em que ocorreu. Madrugada, rua vazia, 190 km/h. Sério. Eu não consigo entender o que leva uma pessoa a fazer uma coisa dessas. Um cara de 26 anos, deputado estadual, com a vida toda pela frente. O que um cara desses tem na cabeça pra agir assim? E não venham me falar que é cedo pra entender o que aconteceu, que não há provas de que a culpa foi dele. Tudo bem, então me digam. O que pode ter acontecido? Ele dormiu e o pé pisou fundo no acelerador, e o carro acelerou até chegar a 190km/h? Ah, me poupem.
Eu só espero, sinceramente, que esse cara fique bom, fique ótimo, para poder responder ao processo e ser punido de acordo com o que aconteceu. Os pais dos rapazes que morreram dizem que eles foram assassinados. E foram mesmo.